quarta-feira, 21 de outubro de 2015


                         "  Modos  "

O topo. Onde os peregrinos perderam dedos e tu
perguntas por vagar eólico das canoas. As manhãs são
construídas na safra benta dos moinhos, que as proas já
partiram no estuário do bazar. Restam as argamassas, as
gargantas cruas dos prédios. Neste receio de grânulos e
de jubas, é necessário travar as cadências impunes das
pontes e criminalizar as premissas da água. Roterdão,
como se as molas libertassem aço.


    Pego, Paulo. Vida Sem Demão. Fafe: Editora Labirinto, 2015, p 42.
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