" O Avô dos Ventos "
O avô de todos os ventos
soprou de rijo e inspirou
a tempestade
Pelo ar as folhas voavam sem descanso
Das narinas do Vento
saíam musgos antigos com cheiro a Ilha
e a Mar
As marés cresciam estendendo as suas mãos
sobre a Ilha
A luz escoava-se pela fresta da porta
e a chuva caía em bátegas medonhas
Agora eu estava só no centro da tempestade
Bettencourt, Eugénia.
bagacina. S. Mamede de Infesta: edium editores, 2010, p 30.
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