" Deste-me a um rio "
Deste-me a um rio e eu me fiz águia
para trefegar sobre o fluxo.
Córrego fui. Amálgama.
Compêndio onde a flor descansou
o ocaso.
Dormi em ti
provei do fruto
condenei o futuro a custo de uma verdade.
Em tuas américas cresci
- e mesmo sendo uno -
morei entre dois continentes:
palavras.
Silvério, Diego Nogueira.
acervo de pássaros em desuso. Fortaleza: Projeto gráfico/ Editoração e Diagramação, 2015, p 50.
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