quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017


Renata Pallottoni, poeta, dramaturga e ensaísta, é uma autora que eu admiro. Em 2010 deu-me a honra de colaborar numa grande Antologia de Poesia Luso-Brasileira que eu organizei (O Prisma das Muitas Cores) e no ano passado participou também no Nº 1 da "Cintilações: Revista de Poesia e Ensaio". Em 2016, Renata Pallottini publica um pequeno-grande livro com máximas de cariz epigramático: no topo de cada página surge uma letra do abecedário e depois segue-se um pequeno texto ilustrando a dita letra, mas deixemos a própria autora falar, através do que escreveu na contracapa do livro: "ABC Poemas adolescentes é poesia sem apelo nenhum ao racional, que aliás, na poesia é o de menos. Poesia sem propósitos: sugestões, avisos, constelações. A vida velha de quem fala aos jovens, a vida eternamente refeita.
Penso hoje, sem muita originalidade, que a adolescência é um estado de espírito. É o clima que nos leva à rebeldia, às descobertas, aos erros e acertos do sexo, às trombadas com a vida. E esse tempo pode prolongar-se ao infinito. Depende de nós." Renata Pallottini
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