" A fuligem do mundo "
Perdido entre achados e perdidos,
finco minhas gloríolas nesta merda
de mundo:
serei poeta, quem
há de dizer que não?
Serei poeta como quem sobe
as montanhas mais íngremes ao luar.
E se isso não lhe significar
porra nenhuma,
é porque sou mesmo poeta.
Brasileiro, Antonio.
Poemas Reunidos. Salvador: Secretaria da Cultura e Turismo, 2005, p 85.
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