um velho ramo de árvore
balança na brisa do rio
a tarde esconde o canto das aves
Rocha, Rui. Taotologias. Fafe: Editora Labirinto, 2016, p 23.
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Nota - A poesia do luso-macaense Rui Rocha, recusando todo o tipo de narratividade bem como uma Lógica Formal de cariz ocidental, baseia-se fundamentalmente nas filosofias do oriente, sobretudo na Zen, assim, é intento desta escrita a apreensão do resplendor dos instantes simultaneamente belos, completos e absolutos. Sobre esta poesia escreveram já: José Carlos Seabra Pereira, no seu "O Delta de Macau" - uma exaustiva e rigorosa História da Literatura de Macau -, Yvette Centeno numa postagem recente no seu blogue,,, e há também um longo artigo meu no Nº 44 da Revista de Cultura/ Review of Culture (International/ Macao).
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