Livre na minha teia de aranha
refresco-me na sua sombra
bebo-lhe o orvalho
Os homens levantam
as arcadas da Torre
selam-nas com sangue
O escuro bate às portas
o vento abre-as
os fantasmas fecham-nas
Silva-Terra, Manuel.
Canto Chão. S/c.: Editora Licorne, 2015, p 20 (pinturas de Leonor Serpa Branco).
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