É madrugada, hoje.
Corres a persiana, despedes o sol.
Pouso os olhos na areia,
escrevo-te um poema de amor.
Deixa-me morrer junto ao teu ombro,
onde a cabeça se encosta
na eternidade que começa.
Reis-Sá, Jorge. Quase Outros Poemas. S/c.: A Casa dos Ceifeiros, 2017, 59.
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